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56. Mulheres na diáspora: viajantes, imigrantes e refugiadas

Coordenador@s: Constância Lima Duarte (UFMG), Zahidé Lupinacci Muzart (UFSC)
A presente proposta de Simpósio para o Fazendo Gênero 2010, pretende oferecer um espaço de reflexão e debate acerca da questão da diáspora, a partir da perspectiva e da experiência da mulher. Independente de serem apenas viajantes curiosas, ou imigrantes forçadas a deixar sua pátria e se refugiar no estrangeiro, as mulheres têm registrado suas vivências sob a forma variada de relatos, e deixado marcas ao longo de suas trajetórias na busca de si mesmas, de um lugar para viver e de paz.


Palestra: Leolinda Daltro: caminhos e veredas por 22 mil léguas de sertão
Profa. Dra. Norma Telles
Data: 24/08/2010
Horário: 14h

Local: Auditório Elke Hering da Biblioteca Central

Resumos


24/08 - Terça-feira - Tarde (14h às 18h)
  • César Palma dos Santos (UNESP - Assis)
    Gemma Ferruggia: uma viajante italiana no Brasil
    Esta comunicação propõe-se apresentar a obra "Nostra Signora del Mar Dolce" da escritora italiana Gemma Ferruggia, um interessante relato de uma viagem ao Pará e Amazonas. Quase desconhecido, este texto não é uma simples descrição dos lugares, mas uma reflexão acurada das realidades encontradas.
  • Stella Maris Scatena Franco (UNIFESP - Guarulhos)
    Itinerância identitária nas viagens e relatos de Gertrudis Gómez de Avellaneda
    Esta comunicação apresenta uma discussão sobre as projeções identitárias da escritora cubana Gertrudis Gómez de Avellaneda (1814-1873). Cuba, a despeito de passar por um intenso movimento independentista, era ainda, no período, uma colônia da Espanha. Pertencente à elite criolla cubana, Avellaneda partiu para a metrópole com pouco mais de vinte anos, lá permanecendo a maior parte de sua vida. Escritora na Corte, integrou-se aos círculos letrados de Madri e viveu em contato com a nobreza, sendo por isso acusada por alguns de seus conterrâneos de ter traído suas origens. Apesar de declarar publicamente sua ligação com Cuba é possível perceber ambivalências em seu discurso, engendradas no cruzamento de circunstâncias históricas e pessoais. À trajetória individual da autora, assinalada por uma vivência de muitos anos em cada um das regiões apontadas, somava-se o singular contexto político cubano, marcado pela permanência da dominação colonial e, ao mesmo tempo, por movimentos reivindicatórios de uma identidade própria e diferente da metrópole. Tal itinerância identitária da autora pode ser vislumbrada nos relatos de viagem que produziu quando morava na Espanha. Seus textos carregam, ademais, traços autobiográficos, memorialísticos e epistolográficos.
  • Cláudia Regina Silveira (UFSC)
    A imigração da mulher açoriana em Santa Catarina: da subversão à bruxaria
    Entre 1748 e 1756 houve uma imigração em massa de cerca de cinco mil povoadores açorianos em Santa Catarina que possuíam como objetivo defender e povoar o território catarinense. Essa conquista foi resultante de muitas lutas, guerras e tratados políticos cujo grande personagem histórico é o homem. A mulher manteve-se sempre “escondida”, ausente dessas conquistas. A fim de mostrar que a História ocultou um lado importante da moeda, este trabalho tem como objetivo ressaltar a dimensão diaspórica resultante nas intersecções de gênero, classe, raça e etnia das mulheres açorianas que deixaram seu país de origem, que sofreram um grande impacto ao chegar a um lugar que não era o seu e que, portanto, teriam que trabalhar a questão de suas identidades agora hifenizadas (luso-brasileiras), mas que possuíam consciência dessa diáspora e compartilhavam características como a preservação de seus costumes e de seus mitos, principalmente aquele referente à bruxaria, mito este que assombrou e, ainda, assombra tantos homens.
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  • Rosana Cássia Kamita (UFSC)
    Uma alemã no Brasil: deslocamentos e conflitos
    Neste texto serão analisados os pressupostos de Edward Said sobre o deslocamento tomando por exemplo o livro Uma mulher do século passado de Emma Hatzky (1890-1971), no qual a autora faz um relato de sua vida dividida entre a Alemanha e o Brasil. Suas memórias foram registradas em seis cadernos de duzentas páginas escritas em alemão gótico, entre os anos de 1953 e 1962. A ênfase recairá sobre o sentimento do imigrante em relação à sua pátria e à nova pátria escolhida. As fronteiras instituídas delimitam o espaço físico, geográfico e vão além, estabelecendo limites reais e virtuais, que determinam as relações sociais entre diferentes povos. Quando se discute sobre política imigratória destacam-se as temáticas relacionadas à assimilação e à exclusão de imigrantes, o sentimento de alienação e de não pertencimento.
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  • Margarete Edul Prado de Souza Lopes (UFAC)
    O corpo feminino na mídia
    Nesta comunicação, fazemos um estudo de seriados que passam na TV a cabo, especialmente do seriado Closet, cuja personagem principal é uma delegada chefe de polícia, numa unidade composta somente por homens. Neste e e, outros seriados encabeçados pela mulher fica patente os estereótipos de gênero e preconceitos quando se trata de liadr com o corpo da mulher. Usamos como base téorica o livro Chodorow sobre questões da maternidade e corpo da mulher

25/08 - Quarta-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Miranda Gonzalez Martin (UBA-CONICET)
    Cruzar la frontera: una reflexión generizada sobre la experiencia de migrar entre mujeres bolivianas residiendo en la ciudad de Buenos Aires
    Actualmente las teorías hegemónicas referidas a la migración internacional continúan pensando al migrante como una categoría neutra (masculina), y en el mejor de los casos incorporan una variable “mujer” no problematizada, y cargada de supuestos. A su vez, la inmigración sigue siendo analizada casi unilateralmente como una cuestión económica (salvo en el caso de refugiados políticos), desatendiendo la particular combinación de presiones e incentivos de carácter económico, social y político que influyen en la decisión de migrar.
    Desde los márgenes, surgen enfoques de género que recuperan la experiencia migratoria, poniendo en cuestión la invisibilización de las mujeres, su supuesta pasividad en el proceso migratorio, y atendiendo a la multiplicidad de factores que inciden en la decisión de migrar.
    A partir de la trayectoria de algunas mujeres bolivianas residiendo en Buenos Aires, y recuperando los enfoques anteriormente señalados, en este trabajo me propongo reflexionar sobre la manera en que su experiencia migratoria pone en tensión las construcciones genéricas, ya sea reforzando los roles tradicionales de género, como desafiándolos, transformándolos y/o resignificándolos, y algunas implicancias en su cotidianeidad.

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  • Ana Liési Thurler (Fórum de Mulheres do Distrito Federal)
    Mães solteiras migrantes em Planaltina (DF). Violências, exílios, esperanças em vidas de mulheres brasileiras
    Esta intervenção não focalizará migrações internacionais, mas deslocamentos de mulheres-mães solteiras, em seu próprio país, em processos submetidos a lógica semelhante. Os fluxos migratórios constituídos pelas mães solteiras em Planaltina(DF), junto à capital do país, diante de nossas persistentes desigualdades, constituem uma certa “contrageografia brasileira”, proponho inspirando-me em Sakla Sassen. A construção de nação, envolvendo colonialismo, ideologias sexistas e racistas, legitimou cultura e práticas distantes da democracia. Essas mães têm produzido a capital da nação e a própria nação e, em contrapartida, a capital tem produzido e consentido com a fragilidade de suas cidadanias e com a realidade de desigualdades de direitos dessas mães.
    Como um exercício de crítica feminista e buscando superar pensamentos dicotômicos, esta comunicação se desenvolverá no território da tensão entre a condição de situadas à margem — espacial e politicamente — e, ao mesmo tempo, de luta permanente dessas migrantes, por centralidade no protagonismo de suas vidas, por integração na vida da pólis. A maternidade, significando e implicando o engendramento de cidadãs e cidadãos, tem importância vital para a sociedade, requerendo a inclusão efetiva no corpo político, dessas mulheres migrantes.

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  • Berta Waldman (USP)
    Caminhos cruzados: Clarice e Elisa Lispector
    O trabalho concentra-se nos escritos de Clarice e Elisa Lispector e a intenção é a de compará-los e apontar o papel do judaísmo nas respectivas obras.
  • Lyslei Nascimento (UFMG)
    O tango judaico dos Rashevski
    Inspirado na história das famílias dos roteiristas, o alemão Sam Garbarski, também diretor, e o iraniano Philippe Blasband, o filme O tango de Rasheviski, 2003, coloca em cena uma família judaica belga que, até a morte de sua matriarca, Rosa, não têm plena consciência da tradição cultural e religiosa judaica. A família, que percebe, de repente, que eles não apenas não sabem sobre suas tradições, mas também não conhecem uns aos outros. Apesar de partilharem de um refinado humor judaico, do amor por Rosa e do tango, a família não consegue concordar em quase nada. A partir da morte de Rosa, é que todos começam a perceber que era ela quem conhecia todas as tradições da religião na qual eles não sabem viver. A identidade, os costumes e os ritos ficam confusos, principalmente quando Nina, uma das netas de Rosa, é cortejada por um cristão que aceita converter-se para se casar com a moça. Ou mesmo quando Rico, outro neto, se apaixona e decide viver com Khadija, uma muçulmana. As histórias de Rosa, Nina e Khadija se entrelaçam, revelando não só estratégias de pertencimento, quanto de aproximação com o outro, mesmo em situações nada propícias.
  • Nancy Rozenchan (USP)
    Saudade das palavras: a voz da imigrante oriental na literatura hebraica contemporânea
    Na literatura israelense da última década, vem se destacando a literatura de judeus mizrahim [orientais] que enfoca experiências de judeus provenientes de países árabes que imigraram para o país. As dificuldades de adaptação, tanto da primeira como da segunda geração, a revolta dos nascidos em Israel contra a manutenção de valores e o desejo simultâneo de se sobrepor a eles, brotam em várias dessas obras. Dentre os diversos temas presentes nos principais escritores desse segmento, chama a atenção aquele referente à mulher que, como no país de origem, tem a sua voz calada. O assunto será abordado por meio do romance Ima mitgaagaat lemilim [Mamãe tem saudade de palavras], de autoria de Dudu Bussi.
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26/08 - Quinta-feira - Tarde (14h às 18h)
  • Clara Alencar Villaça Pimentel (UFJF)
    "Quando não souberes para onde ir, olha para trás e saiba pelo menos de onde vens": uma possível leitura dos prólogos de "Um Defeito de Cor", de Ana Gonçalves, e "Beloved", de Toni Morrison
    O presente trabalho propõe-se a ler comparativamente os prólogos dos romances “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, e “Beloved”, de Toni Morrison. Almeja-se, assim, observar os mecanismos de criação dos romances e de suas personagens principais – Kehinde e Sethe, respectivamente -, e, especialmente, o modo como as autoras construíram o auto-olhar positivo em suas identidades. Ambos os romances foram escritos baseados em fatos reais e, através dessa informação, desejamos compreender de que maneira o ‘olhar para trás’ se constitui numa busca por origens enaltecidas e, (por que não?) heróicas. Vozes individuais da ficção que se transformam no veículo de expressão da realidade; vozes que descortinam o véu da invisibilidade.
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  • Carlos Magno Santos Gomes (UFS)
    A viagem como espaço de resistência em Lya Luft e Lygia Fagundes Telles
    As obras de Lygia Fagundes Telles e Lya Luft trazem diferentes reflexões sobre a mulher viajante. Suas personagens usam o espaço feminino para uma busca de si quando desafiam as normas da família patriarcal. Tanto em Ciranda de Pedra (1954), de Lygia Fagundes Telles, como em As parceiras (1980), de Lya Luft, a viagem é explorada como o início de uma nova etapa para a mulher. Refugiadas de uma sociedade opressora, suas personagens deslocam-se por diferentes espaços sociais ou imaginários. Nesses casos, a viagem pode ser lida como fuga, ou como resistência e traz diferentes questionamentos das regras impostas. Seguindo as reflexões de Constância Lima Duarte e Elódia Xavier sobre a autoria feminina brasileira, esta comunicação seleciona os diferentes sentidos estéticos e ideológicos da viagem e do refúgio em As horas nuas (1987) e O ponto cego (1999), respectivamente, de Lygia Fagundes Telles e Lya Luft. Essas obras exploram a imagem da viajante e da refugiada de forma paródica, denunciando o sofisticado jogo estético na construção do enredo. Teoricamente, exploramos os conceitos de gênero e feminismo propostos por Nelly Richard e Judith Butler. Essas pesquisadoras defendem o deslocamento feminino como um forma pós-moderna de fragmentação das identidades fixas.
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  • Ilca Vieira de Oliveira (UNIMONTES)
    A viagem de Maria Teresa Horta pelo Brasil e o retrato de Cecília Meireles
    O presente texto apresenta um estudo sobre a viagem nos Poemas do Brasil (2009), de Maria Teresa Horta, ressaltando como eu lírico constrói pequenos retratos de mulheres e das belezas naturais quando viaja pela geografia e literatura do Brasil. Os Poemas do Brasil, compostos por essa viajante do século XXI nos lembram os primeiros cronistas do século XVI, que se encantavam com as belezas e as riquezas da terra descoberta, mas revelam a síntese das composições de Pau Brasil e História de Brasil, dos poetas modernistas Oswald de Andrade e Murilo Mendes. A viagem representada nos poemas começa com a saída da poetisa de Portugal e se desdobra em outras viagens que são representadas pelo trajeto feito entre São Paulo e Rio de Janeiro e as incursões pela literatura brasileira. Como várias poetisas e outras mulheres escritoras e amigas são lembradas nessa “poesia cantante”, sensorial e visual, tomaremos como objeto de nossa reflexão a imagem de Cecília Meireles, por ser lembrada por suas “viagens” reais e imaginárias nos poemas de Maria Teresa Horta.
  • Danielle de Luna e Silva (UFPB)
    Diáspora, escravidão e maternidade em Amada e Compaixão, de Toni Morrison
    Esta pesquisa pretende investigar as relações dialéticas entre escravidão e maternidade presentes nos romances Amada e Compaixão ( A Mercy ) da escritora afro-americana Toni Morrison. Traçaremos um breve histórico da utilização ideológica da maternidade como argumento contra a escravidão. Também exploraremos as relações, muitas vezes contraditórias, entre a visão iluminista da maternidade e a instituição da escravidão, assim como a subversão de alguns desses conceitos a partir de experiências que vão contra a racionalização ocidental da maternidade.
    As personagens Sethe e Amada, em Amada e Florens e sua mãe, em Compaixão, representam uma vivência da maternidade que é cabalmente determinada pela etnia e pelo contexto histórico da escravidão negra e dos movimentos diaspóricos que influenciam a vida dessas quatro mulheres. O objetivo dessa investigação, é portanto, analisar as enormes diferenças entre a representação idílica da maternidade, ainda presente de forma contundente nos dias atuais, e a representação da vivência da maternidade das protagonistas desses dois romances de Toni Morrison.

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  • Kelen Benfenatti Paiva (UFMG)
    Entre malas e vacinas: o lirismo itinerante de Cecília Meireles
    A estreita ligação de Cecília Meireles com as viagens desponta nitidamente em sua biografia pelos muitos lugares que visitou, entre os quais os Estados Unidos, Europa e América Latina, e pelos registros que deixou em sua obra. Seu olhar sobre os diferentes países, as pessoas e as novas culturas que conheceu, pode ser apreendido nos muitos versos, crônicas e cartas que escreveu para amigos e familiares. Deste último conjunto de textos, vale destacar a correspondência que manteve com a escritora mineira Henriqueta Lisboa, e as cartas enviadas às filhas Maria Elvira, Maria Mathilde e Maria Fernanda. Nelas, há registros de planos de viagens, bem como relatos e impressões da viajante a partir da subjetividade de um olhar lírico de mulher. A presente comunicação propõe um diálogo entre os diferentes textos, buscando apreender o olhar lírico de Cecília em suas viagens, bem como refletir sobre a importância da escrita epistolar como instrumento de registro de experiências pessoais, além de meio propício ao esboço do fazer literário.

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  • Maira Luisa Gonçalves de Abreu (Unicamp)
    Feminismos latino-americanos na Europa
    Na década de 1970 formaram-se na Europa diversos grupos e associações de mulheres estrangeiras, exiladas ou imigrantes. As latino-americanas se organizaram em diversos coletivos por todo o continente a exemplo do Grupo Latinoamericano de Mujeres en Paris (que publicou o boletim Nosotras), o Grupo de Mujeres LatinoAmericanas (que produzia o boletim Herejias) e outros menos conhecidos como Associação Latinoamericana de Mujeres ALAM (Suécia), Associación de Mujeres Danesas Latinoamericanas (Dinamarca), Grupo de Mulheres Latinoamericanas de Berlin Ocidental, Grupo de Mujeres Latinoamericanas de Grenoble (França). Estes grupos organizaram até mesmo encontros de mulheres latino-americanas na Europa no final da década de 1970. Esta comunicação tem por objetivo mapear a existência de tais grupos, com ênfase na experiência dos dois primeiros agrupamentos.
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  • Maria Inês de Moraes Marreco (PUC Minas/UFMG)
    Lívia Paulini: tecendo os fios da memória
    Este texto objetiva apresentar a obra memorialística Ancoradouro, da escritora húngara Lívia Paulini, que se radicou em Belo Horizonte, em meados do século XX, deixando para trás os horrores da segunda guerra mundial. Lívia Paulini recorre à sua memória privilegiada e fala com emoção da violência e do sofrimento provocado pelo exílio forçado. Articulando as lembranças com fluxo de consciência fragmentado, ela cria uma narrativa que a princípio sugere descontinuidade, mas na verdade reflete as experiências traumáticas que vivenciou. As cenas se sucedem umas após outras, fundindo a memória pessoal à memória coletiva dos que lá morreram, fugiram ou simplesmente desapareceram. Através dessa narrativa, que mistura com habilidade, realidade e ficção, Lívia Paulini mergulha na diáspora dos emigrantes do pós-guerra, transformando-a em verdadeira saga contada da perspectiva feminina. O texto pretende ainda refletir como a autora dá à liberdade, um sentido quase místico ao longo da narrativa de seiscentos e quarenta e uma páginas, envolvendo imaginação e memória, vida e morte, sonhos e esperanças.
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